Editorial

O que  você faria?


Por Juliete Weirich Stricknerh

O que você faria se pudesse deixar os valores e a moral de lado, e fazer qualquer coisa, sem pensar nas consequências, no amanhã, sem arrependimentos e restrições. Mergulhar de cabeça no proibido, quebrar regras e sentir a liberdade escorrendo pelas mãos, sentida ou vista como nunca, sem ser rotulado pela sociedade. Embora mesmo sabendo que há regras, sabemos também que podemos quebra-las, ou aproveitamos a excessão, e é ai que as pessoas desviam o comportamento padrão imposto; o que torna mais divertido, pois brincar com o poder de fazer o que quiser, sem ser julgado é algo incomparável, pintar e bordar como dizem por ai sem consequências e punições... E ai eu repito a pergunta da Banda Capital Inicial: "O que você faz quando, ninguém te vê fazendo. Ou o que você queria fazer, se ninguém pudesse te ver?!"


Traição:Por Juliete Weirich Stricknerh

Por Juliete Weirich Stricknerh 


Por que as pessoas traem? Abandonam o certo pelo duvidoso, arriscam o que tem em mãos? Seria por um desejo, uma insatisfação, um desentendimento, por oportunidades diferentes, por falta de amor, desinteresse, aventura? Por que é tão difícil entender esse lapso? Há uma incógnita sobre o tema em questão, cada um tem sua história e justificativa convincente ou não para tal feito. Sem falarmos que quem nunca traiu, irá trair um dia, e se isso não ocorrer, pelo menos estará envolvido (a) em uma traição. Mas de fato o que pode ser considerado como traição: Um olhar? Um SMS? Um telefonema? Uma mensagem na rede social? Um beijo? Uma relação amorosa? Uma transa? Ou uma mera lembrança que remete a saudades?! Acredita-se que qualquer manifestação de querer estar com outra pessoa seja considerada traição, afinal em algum momento ocorreu um pensamento havendo a necessidade em relação ao outro, embora a maioria das pessoas só entenda como traição, quando ocorre um contato físico, afinal as vezes enxergamos só o que queremos... Há pessoas que considera a traição como falta de respeito e caráter, e é motivo para separações em muitos relacionamentos, para outros é uma doença um distúrbio que necessita de tratamento; no entanto inúmeras pessoas resistem ao máximo a uma traição, e quando ocorre uma vez dificilmente fica só naquela, o correr perigo deixa o desejo ainda maior, a traição passa a ser feita não pelo fato de querer ficar com o outro em si, mas pelo fato de deixar a situação mais perigosa, o que fica evidente que na relação atual as coisas estão mornas, mornas no sentido de que talvez a relação não esteja caminhando como deveria, pondo em dúvidas os sentimentos, o desejo e a sintonia entre o casal. Falar em traição e não falar da relação ganha e perde é impossível, numa situação assim sempre haverá alguém em desvantagem, alguém que precisa perder para o outro ganhar; e ai vem outro problema a frustração, o medo de se envolver em outros relacionamentos. As pessoas que são traídas costumam desenvolver uma falta de confiança, insegurança e ciúmes, o que não muda muito para quem cometeu a traição afinal se eu posso trair mentir e enganar, alguém pode fazer isso comigo também!

Trabalho: Por Pâmy Etz


Trabalho por Pâmy Etz



Ah(!) sempre o trabalho... Há sempre o trabalho e a gente se afunda nele. Pois quando nele imerso esquece-se de muitas outras coisas e é bom porque encontramos sorrisos e graças em pequenos detalhes de acontecimentos (talvez) menores ainda. Sim, ele nos consome... e consome... e consome... até o ponto onde não prestamos mais atenção nos detalhes e não percebemos beleza alguma, não sorriamos mais e não achamos mais graça em nada porque (ahhhhhhhhhhh!!) é tão somente burocracia... e burocracia e mais burocracia. 


Cansativo, abrasivo, esgotante nos faz esquecer que temos outras necessidades, eu não diria esquecer... suprimir talvez, que temos corpos e temos alma... Ah... a alma... tão escondida, tão esquecida, tão subjugada(!?) Que dizer então a não ser pois então... E o corpo? Ah... o corpo... esse aguenta e aguenta até que então reclama de diferentes maneiras... E quando corpo e alma estão reclamando juntos? Fazendo súplicas desesperadas, nos deixando perdidos, frágeis e sem saída. Berrando por socorro de todas as formas e jeitos possíveis, nos fazendo sair do eixo e perder o controle de nós mesmos. E lutamos contra isso tudo, andamos tortos, pesados, sentidos e sofridos. Fazemos tudo errado, falamos tudo errado e agimos errado. Tornamos-nos imbecis que se engasgam com palavras, resguardam o que sentem (mentira, dos olhos mais atentos... não há como ocultar). 

Tudo é pensado, mas não falado, as palavras ao menos não saem da boca, não invadem o ambiente. Mas o corpo e alma ainda estão pedindo ajuda, espertos, silenciosos, sorrateiros deixam escapar olhares e gestos que sutilmente nos passam em branco e também passam em branco aos outros, aqueles outros que talvez estejam passando pelo mesmo dilema existencial pelo qual passamos, que pena. E nos final das contas... Sobre o que eu falava então? Ah! Sim! O trabalho, pois então... nos afundamos no trabalho.

Pâmela Etz ou simplesmente Pâmy é professora e completamente apaixonada pela arte de ensinar, com palavras, resumiu toda essa paixão sobre o trabalho e toda a alegria que causa nas pessoas!!!


O mês das eternas crianças: Por Volnei Kowaslki


         Por Volnei Kowaslki


 Outubro deu o ar da graça, finalmente! O tão esperado outubro, que junto com ele trás o dia das crianças, resolveu aparecer seja bem vindo outubro, se veio, espero que tenha vindo emposso te dizer algo outubro?

   E se eu voltasse a ser criança?

   Faria tudo que fiz de novo, subiria nas árvores mais altas, tocaria a campainha e sairia correndo, pediria para que minha mãe fizesse tudo pra mim, e ela iria fazer, mesmo sabendo que eu poderia fazer, mas ela não iria reclamar, sou criança, ela sabe disso e claro ficaria vendo desenhos animados na TV por horas, horas e mais horas.

   Voltaria a viver de fato a época mais emocionante das nossas vidas, época onde tudo é feito sem a menor ideia do que estamos fazendo, tudo é novo, bonito e cheira diferente. São descobertas do acaso, sem precisar descobrir acabamos descobrindo e nem nos importamos com isso, porque são apenas algumas perguntas e algumas respostas e tudo certo tudo, Ok.

    Contudo, o tempo passa devagar nessa época, talvez porque já sabemos que tudo isso não voltará, e que ninguém se importa em nos contar que isso vai passar, que essa magia toda de ser criança é infelizmente uma fase passageira, a gente desacelera, fica ali pulando, gritando e fazendo coisas malucas sem se preocupar em ser julgado, afinal de contas somos crianças e isso é que importa.

   Espero que  o mês de  outubro nos  traga  toda a  alegria que  uma criança tem, que  junto com  ele venha  toda a  magia  de ser criança, que  fica guardada na mente e no coração de muitas pessoas. Porque são tantas lembranças boas que ficaram escondidas em historias e que nunca serão esquecidas.
   Depois que crescem, muitas pessoas deixam de ser crianças, confesso, que nunca vou entender isso.

   Mas na verdade isso não fará muita diferença para mim, porque no fundo jamais deixarei de ser criança e isso sim é o que importa!


Saudade:Por Cintia Maria Gregory

          Por Cintia Maria Gregory

O que é a saudade se não uma vontade enorme de estar com aquela pessoa, de sentir novamente aquele cheiro, aquele sabor, de estar em lugares indescritíveis dos quais fazem parte da nossa memória. O que é a saudades se não a vontade de falar com aquela pessoa especial, de ter mil coisas a serem feitas e mesmo assim o pensamento vagar por alguém, por um momento, um arrepio, um sorriso, um perfume, um beijo um toque ou por um desejo! O que é a saudades se não aquele aperto no peito ao olhar o horizonte, ao ver a chuva escorrer pela janela, os olhos brilharem vendo as cores em um por do sol, o cantar apaixonante dos pássaros enquanto o vento balança os cabelos, e aquele sorriso bobo no canto dos lábios enquanto as ideias vão e vem e o pensamento vai fazendo morada... O que é a saudade se não aquele desejo de estar com alguém, de reviver momentos extraordinários de risos leves e doces, deixando o dia passar sem pressa, sem arrependimentos sem culpa... Então saudade tem cheiro?! Tem cor?! Sabor?! Tem doçura?! Tem delicadeza?! Tem, e é fascinante! Mas dizem por ai que podemos sentir saudades de coisas que não experimentamos, de momentos não vividos e pessoas “desconhecidas”. E por incrível que pareça isso é tão real, tanto quanto a saudade de algo vivido ou alguém conhecido... Então como explicar? Como descrever a SAUDADE, essa palavra de sete letras que tira risos e lágrimas do rosto das pessoas, que deixa o coração apertado e desesperado, fazendo um nó na garganta a todo o momento, transformando os sentimentos em situações frágeis e enlouquecedores. Como?! Simples, muito simples, não tem explicação, a gente apenas sente e passeia vagarosamente a cada detalhe como se estivéssemos sentindo o perfume, o gosto e a brisa...

Cintia Maria Gregory é formada em educação física, e escritora e em palavras redesenhou um sentimento que não ha  tradução em  outras línguas, a SAUDADE.

Rock e música: Por Juliete Stricknerh


Por Juliete Weirich Stricknerh

Já dizia o poeta “quem canta seus males espantam”, e temos que admitir ele tinha razão... Quem nunca ouviu uma música e viajou a lugares que jamais havia pensado em ir, lembrou-se de momentos especiais, de pessoas importantes, de perfumes fortes e bebidas incomparáveis. Sonhar acordado ouvindo música não tem igual, é uma sensação difícil de descrever, de comparar, de entender!

Ouvimos música quando estamos felizes como forma de demonstrar a nossa euforia, como forma de compartilhar aquele momento com os quatro cantos do mundo, usamos desse artifício para romper barreiras e mostrar o quanto estamos realizados... E por incrível que pareça quando estamos tristes também ouvimos músicas para afogar aquilo que nos sufoca, que dói que escorre pelos olhos, que deixaram marcas... Então a música pode ser hipócrita fazendo-se presente nos momentos felizes e momentos tristes; não importando onde e nem como, mas sempre intensa... 

Segundo a Psicologia a música pode ser usada como forma de tratamento chamado de “Musicoterapia” que envolvam: ritmo, melodia como forma de facilitar e promover um melhor entendimento, relacionamento e aprendizado, com objetivo de desenvolver aspectos ligados ao estado emocional, afetivo e cognitivo. 

Assim fica claro que o momento nos leva, não importa qual seja o estilo musical, a regra é clara para uma coisa, há quem ouve música para dormir, estudar, viajar, namorar, tomar banho, curtir um momento em família, com os amigos, um fim de tarde, uma bebida e vice e versa; e ainda há quem diga que para cada momento desses existe um estilo musical, uma via que se encaixa, que preenche que satisfaz vorazmente...

Mas levamos em consideração sem fazer qualquer ofensa, o quanto é bom ouvir um Rock and Roll e logo vem à mente aquelas melhores bandas que nos remete a coisas boas, a letras extravagantes, sedutoras, demoníacas e peculiares. Então por que não descrever algumas bandas que fizeram e fazem sucesso até hoje com velhas e novas canções como: Guns N' Roses AC/DC, Elvis Presley, Nirvana, Rolling Stones, Eric Clapton, Ozzy, Creedence, Oasis, Metálica, Aerosmith, Beatles, Bee Gees, Black Sabbath, Eagles, Foo Fighters, Iron Maiden, Kiss, Led Zeppelin, Motor Head, Pearl Jam, Pink Floyd, Queen, Red Hot chilli Peppers, Ramones, Scorpions, Slipknot, Janis Joplin, e por que não agregar falando do nosso Rock nacional como Cachorro Grande, Capital Inicial, Charlie Brown Jr., CPM 22, Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana, Jota Quest, Ira, Raimundos, Reação em Cadeia, Raul Seixas, Velhas Virgens, Pitty, Megh Stock, Rosa Tattooada, Strike entre outras...

E ainda me pergunto o porquê o Rock é o melhor?! Talvez por que não há necessidade de copiar, reinventar o som, criar melodias ou hits da moda, nem expor vulgaridades, o sucesso vem pela consequência do talento, do bom som, da boa letra... o que é feito pelo e no Rock, fica no Rock!!!

Juliete Weirich Stricknerh é Fotógrafa, Psicologa e amante do bom Rock n Roll, sendo assim aceitou o desafio de mostrar em palavras como a musica age na mente das pessoas!

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